Com vasta experiência no competitivo de VALORANT, o comentarista Spacca voltou a discutir a possibilidade de se tornar treinador do FPS da Riot Games durante live realizada na última segunda-feira (7). Ele, no entanto, trouxe à tona o que considera ser uma das maiores fragilidades do cenário brasileiro do jogo: a falta de planejamento e de valorização da comissão técnica por parte das organizações.

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Spacca, no caso, foi questionado por um usuário sobre a possibilidade de uma possível transição do papel de caster da Riot Games para o papel de treinador. Em resposta, o comentarista não poupou críticas ao cenário nacional e apontou que, em muitos casos, o individualismo de certos jogadores prejudica a dinâmica coletiva das equipes.

A realidade, rapaziada, é que o cenário de coaching no Brasil é horroroso. Ele é péssimo. As organizações não valorizam os treinadores, não montam um projeto em cima deles e rasgam o contrato do treinador quando um jogador estrela reclama que está treinando demais ou sendo muito cobrado

afirmou Spacca.

Vale relembrar que Spacca ficou próximo de comandar a comissão técnica de VALORANT da LOUD entre 2022 e 2023. Na época, ele optou por não seguir adiante devido a questões de saúde. Sobre a possibilidade de ingressar na comissão técnica de alguma organização, o caster destacou a instabilidade da profissão no Brasil

Eu não vou entrar nesse balaio [de ser coach de VALORANT]. Quase virei treinador da LOUD de 2022 para 2023 muito porque eu não conhecia o cenário. Talvez, se eu soubesse o tanto que sei hoje, nem teria aceitado conversar com a LOUD naquela ocasião. Mas agora eu conheço. Passei um ano fora do Brasil, conversando com jogadores, treinadores, managers, e a vida do treinador é muito cruel. Se você comparar com o que tenho na Riot hoje, com a valorização que recebo, para eu sair da Riot e virar treinador teria que ser uma proposta irrecusável

concluiu Spacca.

Apesar de ser popularmente conhecido pela comunidade de VALORANT, Spacca se notabilizou no outro FPS, o Counter-Strike, onde foi jogador profissional em diferentes versões do jogo e defendeu equipes como MIBR, paiN Gaming, FURIA e a extinta CNB. Após encerrar a carreira como jogador, ele foi analista e comentarista antes de migrar para o VALORANT.


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