O cenário brasileiro de VALORANT vive um momento delicado, com uma onda de debandada de organizações. Em uma live recente, Bruno PlayHard, CEO da LOUD, parceira da Riot Games no VCT Americas, opinou que existem grandes dificuldades para que as organizações se mantenham e tenham retorno financeiro, além de afirmar que o “cenário [da modalidade] é pequeno ainda”.
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Já vi times do tier 2 jogando campeonatos de graça que não têm estrutura. É difícil porque penso pelo lado dos times que precisam se manter de algum lugar. A liga paga? Não, tier 2 — a maioria dos jogos não. Patrocinador quer patrocinar tier 2? Também não, porque não tem um alcance grande e um projeto que consegue investir para construir uma torcida grande. É um ciclo infinito.
Acho que é de boa você entrar em um campeonato tier 2/3 com os amigos, sem salário, o cenário é pequeno ainda. Não tem como ter estrutura para o tier 1, tier 2, tier 3 e querer salário alto. Nem dedicação exclusiva é normal ter ainda
afirmou PlayHard em uma transmissão ao vivo nesta quinta-feira (15).
Debandada das organizações
O cenário brasileiro de VALORANT tem passado por uma debandada de organizações nas últimas semanas. O VSpace publicou em primeira mão que a XLD deixará o cenário. Antes dela, também foi apurado de forma exclusiva que a Legacy também está de “malas prontas” para sair do competitivo do jogo, enquanto a RED Canids dispensou todo o elenco e vai aguardar o desenrolar do mercado de esports como um todo para definir se irá permanecer ou não na modalidade.
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