A Souza Paiol, líder no mercado de cigarros de palha no Brasil, em 2023 foi incluída na Lista Suja do trabalho escravo pelo Ministério do Trabalho. A acusação, baseada em fiscalizações que identificaram condições degradantes na produção, ganhou ainda mais repercussão ao ser associada aos mesmos donos da Galorys, organização de esports que vem ganhando espaço no competitivo cenário de Valorant.
Além das denúncias envolvendo trabalho análogo à escravidão na cadeia produtiva da Souza Paiol, o vínculo entre as duas empresas levanta questionamentos sobre a ética e a responsabilidade do grupo empresarial em diferentes áreas de atuação.
O vínculo entre Souza Paiol e Galorys
A Souza Paiol opera no setor agrícola e industrial, enquanto a Galorys é uma organização focada em esportes eletrônicos, administrando equipes e promovendo competições. Apesar das diferenças nos mercados, ambas compartilham os mesmos proprietários, o que une as marcas sob o mesmo guarda-chuva empresarial.
Com a inclusão da Souza Paiol na Lista Suja, as práticas da empresa foram colocadas sob os holofotes, evidenciando denúncias de trabalho escravo em sua operação. Agora, o vínculo com a Galorys gera questionamentos sobre a ética do grupo empresarial, principalmente porque a organização de esports atrai um público jovem, atento a temas como justiça social e direitos humanos.
No site oficial da Galorys, é possível encontrar a Souza Paiol listada como uma das parceiras da organização, destacando o vínculo direto entre as duas empresas. A parceria, visível na área de patrocinadores do site, reforça a conexão entre a maior produtora de cigarros de palha do Brasil e a organização de esports, ampliando os questionamentos sobre a ética do grupo empresarial, especialmente após as denúncias envolvendo trabalho escravo.
Fonte: Materia Metrópoles.
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