Menos de 24 horas depois de realizar uma postagem transfóbica em ataque indireto ao elenco inclusivo de VALORANT do MIBR no X (antigo Twitter), bizerra, jogadora da Team Liquid, voltou às redes sociais nesta segunda-feira (14) para se desculpar. Ela assumiu o erro e disse que “não vai se repetir”.
Na publicação, bizerra afirmou que sabe da “responsabilidade em construir um cenário respeitoso e acolheador” e que a “forma como expressou foi errada e não reflete as ações e valores” do Game Changers, das companheiras de equipe e da própria Liquid.
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Entenda o caso
Minutos após o MIBR derrotar a Team Liquid na final da 3ª etapa do Game Changers Brasil 2024 e garantir a vaga brasileira no Game Changers Championship 2024, o mundial da modalidade, bizerra fez uma publicação no X (antigo Twitter) em que enalteceu a palavra “meninas” para indiretamente atacar o elenco inclusivo do MIBR, que conta com o não-binário srN e a transexual jelly, e enaltecer o elenco da Liquid, que tem cinco mulheres cis.
A comunidade brasileira de VALORANT, então, rapidamente passou a repercutir a situação e bizerra apagou a postagem (confira abaixo).
Apesar do posicionamento e pedido de desculpa de bizerra, a Team Liquid ainda não se pronunciou sobre o caso. A Riot Games, responsável pelo circuito Game Changers, também não se posicionou até o momento da publicação desta reportagem.
No Brasil, quem ofender ou discriminar gays, lésbicas, bissexuais ou transgêneros está sujeito a punição de um a três anos de prisão, prevista na Lei nº 7.716/89, que define os crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor. Assim como o crime de racismo, a LGBTfobia é crime inafiançável e imprescritível.
Vale contextualizar que o Game Changers é o principal torneio inclusivo de VALORANT organizado pela Riot Games. O circuito é voltado para mulheres e pessoas de gêneros socialmente marginalizados, conforme definido pela própria publisher.
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