O MIBR fez história no cenário inclusivo brasileiro de VALORANT ao sagrar-se campeão da segunda etapa do Game Changers (GC) Brasil 2024 na noite da última quarta-feira (21). O título, inclusive, foi o primeiro de jubs que, em entrevista exclusiva ao VSpace, refletiu sobre a conquista e as expectativas para o futuro.

A vitória na final sobre a LOUD quebrou a hegemonia da Team Liquid, que até então era pentacampeã consecutiva do torneio. Em entrevista anterior ao VSpace, joojina, jogadora da Cavalaria, havia destacado que as equipes adversárias deveriam entrar “sem medo” na busca pelo título. Agora foi a vez de jubs, como campeã do torneio, refletir sobre o que será necessário para desbancar o MIBR no cenário nacional.

Nunca parei para pensar, mas aqui na final a gente não conseguiu dar o nosso 100%. Nosso desempenho no treino foi bem superior ao que mostramos aqui. Então, eu acho que esse tempo que a gente vai ter para se preparar para o terceiro split do Game Changers e do VCB vai nos permitir evoluir muito. Acho que seremos um time totalmente diferente. Por isso, acho que vai ser realmente difícil nos bater se realmente chegarmos no nosso melhor

explicou a jogadora.

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Além do título, o MIBR lidera a corrida para representar o Brasil no Game Changers Championship, o torneio mundial da modalidade, e ser um dos dois times inclusivos a disputar a terceira etapa do VALORANT Challengers Brasil (VCB). Perguntada sobre isso, jubs expressou total confiança no potencial do time de alcançar ambos os objetivos.

A LOUD foi uma surpresa para nós, a gente não esperava que elas viriam tão fortes e realmente me surpreendeu. A Liquid é a Liquid, né? Elas mantêm o nível delas, por mais que nesse split elas não tenham desempenhado tão bem. Eu acho que nós três vamos montar ali a tríplice, acho que somos uma das favoritas, até porque acabamos de ganhar o campeonato

afirmou jubs.

Mas vai ser sempre um desafio muito grande, mas a gente vai buscar, vai fazer de tudo para buscar. Então, uma coisa que eu falei antes de começar o jogo para o meu time é que estávamos confiante por causa da nossa preparação e não pelo time adversário. A gente não se importa muito com o outro time, com quem tá jogando do outro lado. Nós confiamos muito no nosso processo e eu acredito que vamos ganhar, sim, os próximos splits e também a vaga do VCB

completou.
Fotos: Bruno Alvares/Riot Games

Pressão de ser o “Exódia”

jubs também comentou sobre a pressão enfrentada pela equipe, que foi apelidada pela comunidade como o “Exódia” do cenário inclusivo brasileiro justamente por ter sido montada com o propósito de “desbancar a Liquid”. A jogadora reconheceu a pressão no início, mas destacou a confiança adquirida ao longo do tempo.

Sobre a pressão, eu sentia muito por estar em uma equipe realmente preparada para disputar contra a Team Liquid, porque foi para isso que nossa equipe foi montada: para realmente acabar com a hegemonia delas. Então, eu sentia muita pressão no início, mas hoje é muito tranquilo. Mas eu acho que, por parte delas, não houve uma pressão. A gente realmente montou o time para ganhar, mas sempre levamos isso de boa. Eu acho que, por parte delas, não houve nenhuma pressão; realmente montamos o time para ganhar

revelou jubs.
Fotos: Bruno Alvares/Riot Games

Virada de chave

Na primeira etapa, o MIBR chegou à grande final, mas perdeu para a Team Liquid. No entanto, as lições aprendidas nesse primeiro torneio permitiram que a equipe se apresentasse de maneira diferente na segunda etapa. Assim explicou jubs, que ainda destacou que um dos principais fatores dessa mudança foi a atuação da psicóloga Anahy.

A virada de chave foi a nossa psicóloga, a Anahy. No primeiro split, ela não ficou tanto com a gente, não teve tempo disponível, mas, nesse segundo, ela estava lá quase todos os dias, e, com ela, era outro time. Então, eu queria realmente agradecer, acho que ela deu uma cara nova para o nosso time, um ar de confiança, um ar de que a gente realmente pode. No primeiro split, era tudo novidade, então não sabíamos  muito o que esperar. Só que agora, para o segundo split e para os próximos, a preparação foi totalmente diferente. Eu acho que essa foi a diferença. O diferencial foi realmente a parte mental

disse a jogadora.

Acho que os nossos confrontos com a Liquid eram sempre muita emoção. Então, era muita emoção do lado de lá, muita emoção do lado de cá, e a gente acabava deixando isso muito aflorado, sem saber muito bem como controlar. Acho que ainda estamos no processo; como eu disse, o passo a passo ainda não acabou, mas já conseguimos melhorar muito essa parte mental

finalizou.
Fotos: Bruno Alvares/Riot Games

O MIBR de jubs e companhia volta ao servidor em outubro, na 3ª etapa do GC Brasil 2024, para defender o posto de melhor time do cenário inclusivo brasileiro de VALORANT. A organização já está garantida na fase principal do torneio porque, assim como a LOUD, foi finalista da 2ª etapa.


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